Das seis espécies de robalo (foto acima) encontradas no oceano Atlântico, quatro são capturadas no litoral do Brasil, destacando-se principalmente o robalo-flecha (Centropomus undecimalis) e o robalo-peva (Centropomus paralellus). Ambas possuem o corpo alongado e comprimido e a mandíbula inferior saliente. O robalo-flecha é a maior espécie da família, alcançando em média, 1,2m de comprimento total e 25kg de pura esportividade. A coloração do dorso é acinzentada com reflexos esverdeados e o ventre é esbranquiçado. A linha lateral é uma listra longitudinal negra que se estende ao longo do corpo até o final da nadadeira caudal. O robalo-peva é menor, alcançando em média, 50cm de comprimento e 5kg. Apresenta o dorso cinza esverdeado e os flancos prateados.
Uma ótima isca natural para fisgar esses brutos são uns peixinhos chamados de "morés" (foto acima) e que são facilmente encontrados nas praias de São luís que tenham formações rochosas. Podem ser facilmente capturados na maré baixa, nas pequenas lagoas que ficam isoladas entre as pedras. A dica é pegar uns 20 deles e por em um recipiente com água (salgada, é claro) e tomar o cuidado de trocar a água de meia em meia hora para que não morram. O segredo é atravessar o anzol de um lado a outro da calda. Assim ele passa mais tempo vivo e se mexendo. Use dois ou três anzóis encastoados, atados num chicote de aço de 1,50m de comprimento preso a uma linha 0,45mm. Espere a maré che gar às pedras, aí é só arremessar e esperar a fisgada, que geralmente é seguida de uma forte corrida que parece não ter fim, por isso, tenha bastante linha no molinete ou carretilha e uma vara de ação média (20 lbs). Aproveite as dicas e não esqueça de fotografar ou filmar e mandar pra gente.
Boa pescaria.