segunda-feira, 14 de julho de 2014

DICA PARA FISGAR OS ROBALÕES, OU COMO CHAMAMOS POR AQUI, "CAMORINS"


Das seis espécies de robalo (foto acima) encontradas no oceano Atlântico, quatro são capturadas no litoral do Brasil, destacando-se principalmente o robalo-flecha (Centropomus undecimalis) e o robalo-peva (Centropomus paralellus). Ambas possuem o corpo alongado e comprimido e a mandíbula inferior saliente. O robalo-flecha é a maior espécie da família, alcançando em média, 1,2m de comprimento total e 25kg de pura esportividade. A coloração do dorso é acinzentada com reflexos esverdeados e o ventre é esbranquiçado. A linha lateral é uma listra longitudinal negra que se estende ao longo do corpo até o final da nadadeira caudal. O robalo-peva é menor, alcançando em média, 50cm de comprimento e 5kg. Apresenta o dorso cinza esverdeado e os flancos prateados.



Uma ótima isca natural para fisgar esses brutos são uns peixinhos chamados de "morés" (foto acima) e que são facilmente encontrados nas praias de São luís que tenham formações rochosas. Podem ser facilmente capturados na maré baixa, nas pequenas lagoas que ficam isoladas entre as pedras. A dica é pegar uns 20 deles e por em um recipiente com água (salgada, é claro) e tomar o cuidado de trocar a água de meia em meia hora para que não morram. O segredo é atravessar o anzol de um lado a outro da calda. Assim ele passa mais tempo vivo e se mexendo. Use dois ou três anzóis encastoados, atados num chicote de aço de 1,50m de comprimento preso a uma linha 0,45mm. Espere a maré che gar às pedras, aí é só arremessar e esperar a fisgada, que geralmente é seguida de uma forte corrida que parece não ter fim, por isso, tenha bastante linha no molinete ou carretilha e uma vara de ação média (20 lbs). Aproveite as dicas e não esqueça de fotografar ou filmar e mandar pra gente.






Boa pescaria.